Instituída por decreto-lei em 1975, a empresa tem um histórico
de grandes construções como os Hospitais Albert Schweitzer
e Rio Imagem, no Rio; Azevedo Lima, em Niterói, e o Hospital
da Mulher, em São João de Meriti. Foi responsável
pela implantação da UENF, em Campos, e mais recentemente
pelas Bibliotecas-Parque da Rocinha e de Manguinhos. A modernização
do Maracanã e a restauração de prédios
históricos como a Sala Cecília Meireles e a Casa França-Brasil,
no centro, são exemplos de obras que agregam valores urbanísticos
importantes para a cidade.
Localizada no bairro de São Cristóvão, onde
funciona o prédio-sede, mantém mais 9 postos de serviço
para atender à Região Metropolitana e o interior do
estado: em Niterói, Nova Iguaçu, Volta Redonda, Petrópolis,
Nova Friburgo, Macaé, Campos dos Goytacazes, Miracema e Itaperuna.
A empresa oferece um amplo leque de ações que abrange
as seguintes áreas:
- elaboração de projetos de arquitetura;
- preparação de orçamentos;
- gerenciamento e fiscalização de obras;
- vistoria de prédios e encostas;
- emissão de laudos de vistorias para a Defesa Civil;
- Sistema Estadual de Manutenção Predial –
SEMAPRE;
- gerência de projetos urbanos (para as Prefeituras);
- edição mensal do Índice de Preços
da Construção Civil.
Desde 2021, a EMOP-RJ tem intensificado suas ações
devido ao aumento de solicitações de projetos e obras
por parte das secretarias estaduais e prefeituras. A empresa vem
realizando uma série de intervenções, através
do Programa de Manutenção Continuada dos Imóveis
do Estado, estabelecido pelo decreto 47.934 (27.01.22). Já
foram realizados mais de 500 atendimentos em 71 municípios,
incluindo a capital.
Entre as obras, destacam-se a recuperação dos Restaurantes
do Povo de Madureira, Barra Mansa e Petrópolis; manutenção
e adequações em 55 unidades da PM, Reforma da Escola
Luiz Carlos da Vila (Manguinhos) e outras 57 unidades escolares,
33 departamentos policiais, Instituto Médico Legal (IML)
do Rio, conjuntos habitacionais como a Cruzada São Sebastião
e outros equipamentos públicos urbanos no Rio.
Igual cuidado está tendo a empresa em relação
às obras de manutenção como a do Batalhão
de Choque da PM, na Cidade Nova. Prédio tombado em 2005 pelo
Iphan, a construção tem 109 anos e foi inaugurada
pelo Marechal Hermes da Fonseca, presidente da República,
à época.
A EMOP-RJ também está à frente da construção
de dois prédios para a Defensoria do Estado e trabalha na
restauração do conjunto arquitetônico Fazenda
Colubandê, em São Gonçalo, e no projeto de restauração
da Casa da Marquesa de Santos, no Rio, prédios tombados pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) e cujas obras deverão seguir as especificações
do órgão.